ÁGUA NO BICO-DE-LACRE
A planta na calçada,
Pedia socorro.
Murcha, desidratada.
Pedia água.
Peguei a mangueira,
Reguei suas raízes.
Lavei seu tronco e folhas.
Surpresa!
Três pequenos seres
Deixaram a planta assustados.
Dois voaram para longe.
Um nem tanto.
Logo o pequeno ser
Veio ao solo e desapareceu.
No mesmo instante,
Bateu o arrependimento.
- E agora, o que faria?
- Escurecia!
- E os gatos da redondeza?
- Belo prato! Com certeza!
Procurei em meio as heras na calçada,
- Nada!
Procurei mais, e mais.
- Enfim, o encontrei!
Cada vez que a mão fechava,
O pequeno escapava.
Mas enfim, foi aprisionado.
E logo devolvido a planta solidária.
De prontidão fiquei.
A noite caiu e nada do casal de Bicos-de-Lacre.
- Pobre ser indefeso, pensei!
Deixei o lugar e voltei para o meu lar.
Na esperança do casal logo voltar,
Para aquecer o pequeno ser
Que ainda não sabia voar.
Mas a planta na calçada,
Já menos cansada,
Sorria outra vez.
Escrito por Cristawein.
A planta na calçada,
Pedia socorro.
Murcha, desidratada.
Pedia água.
Peguei a mangueira,
Reguei suas raízes.
Lavei seu tronco e folhas.
Surpresa!
Três pequenos seres
Deixaram a planta assustados.
Dois voaram para longe.
Um nem tanto.
Logo o pequeno ser
Veio ao solo e desapareceu.
No mesmo instante,
Bateu o arrependimento.
- E agora, o que faria?
- Escurecia!
- E os gatos da redondeza?
- Belo prato! Com certeza!
Procurei em meio as heras na calçada,
- Nada!
Procurei mais, e mais.
- Enfim, o encontrei!
Cada vez que a mão fechava,
O pequeno escapava.
Mas enfim, foi aprisionado.
E logo devolvido a planta solidária.
De prontidão fiquei.
A noite caiu e nada do casal de Bicos-de-Lacre.
- Pobre ser indefeso, pensei!
Deixei o lugar e voltei para o meu lar.
Na esperança do casal logo voltar,
Para aquecer o pequeno ser
Que ainda não sabia voar.
Mas a planta na calçada,
Já menos cansada,
Sorria outra vez.
Escrito por Cristawein.