NOTURNA

Na solidão da noite o corpo ascende

Na projeção da mente a arte latente,

Queima-te um desejo por tal imagem...

Um solitário no breu a levanta

refém de sua viagem,

Se lança sobre a fortaleza

do seu sonho

Desvendar ao nascer às manhãs

“os caminhos do SOL”...

Linear as confusas falácias...

Historiar!

E o despertar amoroso,

por ti desejo,

saudade abrigada no peito,

donde nem o ar cabe mais.

-E, se lá fora as paredes são frias...

*

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 23/05/2015
Reeditado em 30/07/2016
Código do texto: T5252576
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