DE RAPINA

Você conhece a linha do meu olhar,

que eu existo, que sigo seu cheiro...

Penso-te... Sinto-te

Refaço tocaia por instinto...

Das vezes que me calo

é por te ver tão igual refletido

Não sei o que é pecado,

e tal equilíbrio é fiasco.

“Confuso não ligo, sou tal desequilíbrio”.

Não seria Eu um ser simples

Amando, desejando-te...

E todo o prazer que me vem

Quem me tem sinta.

Não antes de ferir-lhe

Arranhar, fazer vazar o céu rosado!

Comer e lamber as garras.

Só mais tarde saber o roteiro

Sem precisar apenas ouvir

O que o corpo tem dito

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 16/08/2015
Reeditado em 16/08/2015
Código do texto: T5348629
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.