DE RAPINA
Você conhece a linha do meu olhar,
que eu existo, que sigo seu cheiro...
Penso-te... Sinto-te
Refaço tocaia por instinto...
Das vezes que me calo
é por te ver tão igual refletido
Não sei o que é pecado,
e tal equilíbrio é fiasco.
“Confuso não ligo, sou tal desequilíbrio”.
Não seria Eu um ser simples
Amando, desejando-te...
E todo o prazer que me vem
Quem me tem sinta.
Não antes de ferir-lhe
Arranhar, fazer vazar o céu rosado!
Comer e lamber as garras.
Só mais tarde saber o roteiro
Sem precisar apenas ouvir
O que o corpo tem dito