Pálidos do Cotidiano

Grades, vultos, tumultos, apressados, esquecidos caminham assim.

Pessoas imensas, derrotas intensas ilusão de ser, de querer um trabalho qualquer que cure do ato de viver.

O ônibus partiu, um mundo levou, maravilhosas vidas, pessoas sedentas de dor.

Um pensamento escapa, detesta a retórica, o piloto automático, a vibração do silêncio, o barulho do motor.

Não precisa falar, o celular toca, fotografa, a música escolhe os ouvidos qualquer.

Remoído no imenso mar, de um estado de gozo qualquer, a semana nos tira a humanidade, a fraqueza, a cerveja, a boêmia, a incerteza que nos leva a crer.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 12/11/2015
Código do texto: T5446011
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