PRA VOCÊ GUARDEI
Guarde o seu coração
Para os dias da minha realidade
Nestes a sua meticulosa presença
Dai-me.
Dele a abundancia fluirá
Consolidando a nossa interação
O amor renegado.
Sobre um canteiro de flores
Pétalas frescas em suma pureza
A cariciar-me.
Na turbulência que fere
Como assim as inconstâncias.
Brinda-me
A lealdade derramada
Do amanhecer ao entardecer
Sem descanso, sem repouso
No grave de suas caricias
Por inteiras cada palavra voraz
Na clareira donde se assenta a vida
Donde repousa os braços da morte...
Por todo o eterno
Deite-se
Daí-me da tua boca
O veneno, essência que acende
O mesmo que infarto
Na dor que aprazer a
o a- mar meu amor
e acorda ao despertar a vida...