Descrição

Há em tua voz o silêncio;

vê-se na linha reta da Caxangá

a curva infinita do que recordo.

O Recife supera o que vês.

A Harmonia, a União, a rua

da Saudade e do Livramento.

Talvez seja a cidade o hiato

dos becos, casarões e edifícios;

Recife, híbrido de amor.

Por cima do Capibaribe, Aurora.

ao limite do Beberibe, várzea,

da janela, por onde vagueio,

a lembrança que me vem de ti.

Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).