Um dia de cada vez

E na coletânea da vida

Cada um na sua loucura

Chorar chegada e partida

Render na eterna procura

Saber o mínimo apreciar

No afeto ter estrutura

Nos abraços mais amar

No amor mais candura

No olhar causa e nudez

E a saudade sem jura

O tímido sem timidez

A morte na sepultura

Saudade sem talvez

Vida vivida com paixão

Um dia de cada vez

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

09 de maio, 2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 09/05/2016
Reeditado em 02/11/2019
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