ÁRVORE CAÍDA, FERIDA, DESTRUIDA

Era um revoar de vento na mata, nas folhagens...
Insetos, quais dentes de leões, pousavam para a fotografia...
Havia paz, harmonia e alegria naquela paragem...
De repente, um grito ecoou no ar naquela geografia...

...E o berro da morte uma árvore selecionava...
...Então, o vento parou... os insetos sumiram...
...As aves voaram para longe, aterrorizadas...
...E subitamente milhares de folhas caíram::desmaiadas...

...Todos; num só coração e alma, congelaram
E cada corte, cada ferida que o motosserra abria
Era João, os insetos, os pássaros e os animais, que feria...
Todos, num só, era aquela árvore: caída, ferida, destruída.






Imagem: Marta Cosmo