A Árvore Negra

Quando os lírios do campo aberto voaram,

E os cabelos da dama embaixo da árvore levantaram-se,

A morte deixou-se levar pelas planícies negras,

Aquelas planícies estranhas, e antigas.

Ninguém a provoca, se é assim se espera,

E também ninguém a invoca, assim se roga.

Pois sem medo, o medo se demonstrou bom,

Prevenindo alguns e enlouquecendo outros.

Eram cinco em torno do centro,

Cinco vidas dentro,

Dentro daquele infinito sonho obscuro,

No qual o passado os havia colocado.

A escuridão enlouquece, assim se pensa,

Mas não se é assim. Ela apenas oculta.

Oculta o semblante da dor e da loucura.

Rasga-se a vida lá. Como nesse ironico acróstico.

As raizes pendem no meio da realidade,

Não interessa aonde. Ela esta lá.

Posta e recomposta, como a morte,

Que saboreia da insana irrealidade.

Thomas Wells Loyst
Enviado por Thomas Wells Loyst em 19/05/2016
Código do texto: T5640497
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.