CORPO CHORA, ALMA SANGRA

Corpo febril contradiz a alma trapilho

O sono roubado,

Coisas por alguém partiu

sequer viu, os sonhos jogados

Horizonte um desencanto

levando pra longe o olhar carregado,

Passos cansados, dor indivisível

sonhos soterrados...

Sentimentos imperam inóspitos

em um peito desmanchado.

Silencio resmungando inaudível e solitário...

... E hora há tanta frieza

que o peito aquebrantado destroça,

Dilacera saber, a certeza de ser invisível

ao abraço, que outra imagem empossa.

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 22/05/2016
Reeditado em 22/05/2016
Código do texto: T5642856
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