CORPO CHORA, ALMA SANGRA
Corpo febril contradiz a alma trapilho
O sono roubado,
Coisas por alguém partiu
sequer viu, os sonhos jogados
Horizonte um desencanto
levando pra longe o olhar carregado,
Passos cansados, dor indivisível
sonhos soterrados...
Sentimentos imperam inóspitos
em um peito desmanchado.
Silencio resmungando inaudível e solitário...
... E hora há tanta frieza
que o peito aquebrantado destroça,
Dilacera saber, a certeza de ser invisível
ao abraço, que outra imagem empossa.