Viver é um eterno fugir.

Eu corro.

Me mudo.

Invento piadas.

E as boas são as que mais doem.

Me bagunço.

E, por vezes, me "caio".

Mas nunca em mim.

Numa ultrajante viagem que não cessa.

Caio em mim, fora de mim.

E ainda que houvessem anjos.

Não posso.

E embora um só me ajustasse,

Fujo.

Me arrebento.

Me dano.

Numa sandice que não faz sentido.

Num bagunçar de fechar os olhos.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 22/05/2016
Código do texto: T5643379
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