ARREDORES DEVASTOS
Dormem
os sonhos em sua
consistência
Nuvens de sonhos
Nudez
na alvorada
No peito que jorra arte
a leitura fantasiosa arde.
Agreste
Se anuncia
é outro ciclo
Giram os moinhos
roda viva e o corpo esguia
A vista nubla
os arredores devasto
teus passos, impasse
me partes
desolados passos
Me acorde!
Em teus dias de sol
pés no chão
sem vaidade, me abrace!
me ame me calce
Em verdade
não é eu quem chora
É você, transbordando
em meu corpo, desejos ais