Longe de mim

Tão vazia...

É assim que estou.

Em dias quentes... Fria.

Pela realidade despedaçada.

Longos os labirintos nesta estrada...

A tua luz não consigo enxergar.

Não sei por que tem que ser assim?

Antes te sentia aqui perto de mim.

Mas a realidade é tão cruel,

Amarga igual a fel.

Que está me fazendo desacreditar até nas coisas mais simples.

Como se as energias negativas sugassem o resto da minha essência.

Deixando-me cada vez mais densa e menos leve.

Sem um pingo de clemência...

E te levasse para longe de mim.

Não o culpo, por não está aqui...

Para me fazer companhia.

Não o culpo por não me estender a mão.

No momento em que eu acho que mais preciso.

A tua ausência se faz tão constante.

E de minhas horas faz parte.

E não adianta reclamar, não mais prazeroso...

Quero comigo a tua emoção.

Você está longe de mim.

A cada instante tenho que aprender com esta nova realidade.

É algo tão distante a felicidade.

Isso é mera utopia.

Preciso da sua melodia...

Por que você está longe de mim?

As músicas que antes me contagiavam perderam a sua graça.

Aos poucos tudo volta a ter a sua luminosidade.

Em algum momento, sei que isso passa.

Talvez eu esteja aprendendo a lidar com esta situação,

Como sempre fiz...

De se instruir sozinha para suportar as diversidades da vida, a necessidade,

Nunca ninguém me disse o que deveria fazer...

Foi o que sempre quis.

O meu ponto de superação.

A única certeza é o meu livre arbítrio, o que é o melhor.

Novas trilhas seguir sem magoar e nem passar por cima de ninguém.

De cabeça erguida seguir, mesmo com as adversidades que os dias me impõem,

Seja lá de qual maneira como for.

Com o tempo as coisas ficarão mais amenas,

E o sofrimento em meu corpo não terá mais o abrigo.

Tudo será mais colorido...

Sinto que não estarei mais em perigo.

Ao invés desse ambiente acinzentado que me cerca.

Tenho a certeza de que valerá a pena,

Os obstáculos pulando, cada cerca.

Venha para perto de mim...

E quem sabe você estará ao meu lado?

Para compartilhar de datas alegres e festivas.

E nuances de cores, tornando-se mais cativas.

As dores serão meras cicatrizes na alma...

As horas seguirão felizes em sua devida calma.

Então, segure a minha mão...

Abra a porta.

E me faça voar pela imensidão do céu.

Somente dessa maneira estarei liberta.

Como os vaga-lumes fazendo escarcéu.

Às vezes, a fragilidade apossasse-se de meu espirito...

Mas sempre estarei pronta para me encontrar contigo.

Segure-me firme em tuas mãos...

Agarre-me e nunca me deixes cair.

Preciso de você perto de mim...

Para a tristeza algum dia ter seu fim

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 27/07/2016
Reeditado em 27/07/2016
Código do texto: T5710563
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