Portas...

Portas...

Tantas possibilidades

Uma me encontro, outra me desencontro

Aberta para o céu, aberta para o improvável

Umas fechadas me foram, outras abertas me possibilitaram.

Pela fechadura vislumbro o desconhecido

Temor não é a palavra de honra

Escondido está adiante de mim por tanto tempo, o esquecido

Somente uma fresta me permito observar

Para não perder o êxtase do reencontrar

Contrariada em minhas mãos estão as chaves

Cada uma registrando uma história

Libertadora de aves

A prisioneira das paixões contrárias

Abertas me são as portas

Luz a rasgar a face

Um passo em falso e não vou ser resgatada por asas

O trinco foi aberto, coração acelerado pelo impasse

O que está me esperando é incerto

Mais um passo no escuro vai se desvinculando

O que está logo a frente é surpreendente

Mil cheiros me assaltam

Lembram-me do que ficou para trás

Sensações de toda forma sobressaem

Reforçando a vontade de continuar

Ardor de rosas, protegida pelos espinhos

Camuflada pela armadura luto ao lado de anjos

Como guerreira, encontro facilmente os caminhos

No mundo das descobertas

Portas me são abertas...

Viajante Das Letras
Enviado por Viajante Das Letras em 28/07/2016
Reeditado em 06/02/2017
Código do texto: T5712261
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