ADEUS AGOSTO
Adeus agosto, vai-se com a secura
Chegando o afável e a primavera
O tempo vai tecendo a sua costura
Crendice de desgosto, és quimera
Orna-se o setembro em partitura
Neste apartado boa é a atmosfera
Nas paragens do cerrado, mistura
O árido chão com esta novata era
Num balanço de cheiro e candura
Adeus agosto! Um novo mês gera
Que não seja somente de má jura
Mas na largura do ter sem espera...
Que venha setembro,
bem-vinda primavera,
que seja com ternura...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
31 de agosto de 2016 - Cerrado goiano
Vídeo poético no Canal do YouTube:
https://youtu.be/3PDu2DZ-Yxk