CAMA DE VÊNUS!

No meio da tarde

a alvorada é nublada

O transito se arrasta,

Vênus vagueia entediada

sobre nuvens pesadas

ironizando os blá,blá,blas,

esmaga o dialeto da maçã

que já não encandeia

ou lhe encanta

O desejo de pesa-las.

Pouco néctar negada,

besteirol quais quer

não serve cá ceia,

não enche meia taça

ou credita falso vigário...

Falta um zás,

janela devassa aos fatos

para os braços arquearem,

os olhos teimarem ficar

e a mente sustentar

para o encontro d’alma...

Vênus incendeia

Entrelaçando o enredo

Nos pilares de fogo...

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 03/12/2016
Reeditado em 03/12/2016
Código do texto: T5842751
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