Garrafas ao mar.

O solitário lança garrafas ao mar

Dá sinais de fumaça

Sinais imperceptíveis nunca percebidos

Socorro! Ele grita no silêncio raro da mente inquieta

O solitário guarda o grito libertador

Aquele que libertará montanhas pela neve encoberta

E todas as almas que purgam nos esgotos da felicidade alheia

O solitário teme o grito libertador

O grito que acordará o mais infame dentre todos os indiferentes do mundo.

O grito que trará alívio provisório

Antes que tudo recomece como um pesadelo infindável.

Jeanne Geyer

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 05/12/2016
Reeditado em 05/12/2016
Código do texto: T5844366
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