24 de dezembro, natal.

24 de dezembro, natal,

e a veste é vermelha,

a toalha na sala é de renda

e tu,anjo,és risonho

mas também irônico, quase enfadonho.

Sabes que no natal novamente

enterro minha infância,

a criança...

Mas as lembranças, estas,não há como olvidar

são vívidas ainda hoje.

24 de dezembro, natal, e o Peru

empanturrado de sarrabulho,

manjar cobiçado.

E eu sempre tive dó daquela estrela

pendurada, espiando no cume do pinheiro,

-ela é tão solitária!-

24 de dezembro no mundo:

e uma bruta saudade.

Suzana da Cunha Heemann
Enviado por Suzana da Cunha Heemann em 16/12/2016
Reeditado em 16/12/2016
Código do texto: T5854914
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.