Noturna

Almas vazantes

Vagalumes itinerante

Mendigos, gigolos, ambulantes,

És então, a fria noite vagante.

Nada me assusta,

O perigo passa ao largo,

Não percebo,

Ou tento desperceber,

Procuro meu bem querer,

Junto com seu anjo.

Frio asfalto brilhante.

Dentro de mim a balada

Fruto dessa estrada

Me acompanha.

Como uma sombra,

Vagando lentamente,

Espelhando o sinal.

Verde e vermelho,

Rosna uma moto,

Me reflete no espelho,

Me assusto,

Sou eu?

Droga,sexo e Rock rool,

Pedra, cigarro e marica

É show

Falsa vida.

Olho para esse legistas,

Não o conheço,

Falso personagem da noite.

Virei estatistica, fui.

NOTURNA

Fred Coelho
Enviado por Fred Coelho em 23/01/2017
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