Noturna
Almas vazantes
Vagalumes itinerante
Mendigos, gigolos, ambulantes,
És então, a fria noite vagante.
Nada me assusta,
O perigo passa ao largo,
Não percebo,
Ou tento desperceber,
Procuro meu bem querer,
Junto com seu anjo.
Frio asfalto brilhante.
Dentro de mim a balada
Fruto dessa estrada
Me acompanha.
Como uma sombra,
Vagando lentamente,
Espelhando o sinal.
Verde e vermelho,
Rosna uma moto,
Me reflete no espelho,
Me assusto,
Sou eu?
Droga,sexo e Rock rool,
Pedra, cigarro e marica
É show
Falsa vida.
Olho para esse legistas,
Não o conheço,
Falso personagem da noite.
Virei estatistica, fui.
NOTURNA