BANCOS VAZIOS

O amor se pôs a caminho...

Atravessou o jardim da praça

Embriagado da ternura

Perguntou ao guarda:Viu aquela a quem ama minha alma?

Perdido e desamparado sentou-se então

De maneira meiga tornou a perguntar

Seu guarda...

Por que os banco estão vazios?

Ele disse: São destinos dos corações

Abandonados se escondem

Embriagados não se adaptam aos jardins

Não se promovem a tez maravilhosa de ti amor

Disse o amor: Partirei então

Buscarei por todos os cantos

Aquela a quem ama minha alma

E acariciado pela brisa suave

O amor partiu.

Joseph Schiavinotti