Não se pode sarar todas as lágrimas
Rogar ausente por sofrer por muitos

E declinei amôr por mero nada inútil
Oceanos de antigos sonhos esvaem

Ver o que semblantes algum padece
Feridas ao vento imaculado inocente

E perdemos porque será lembrança
Você se esforça em sofrimento e eu

Parte dos meus olhos vê o amanhã
e outra só verá um presente incerto

Alguém chorou sem culpas por mim
com olhos ressecados ou domados

Querer saber quão triste é a verdade
o talvez quão mal tolice esperamos

O alegre de saber viver entre ruínas
Errar no paraíso por desistir o certo

Ousando negar, não é tão mal viver
se esta vidinha só passará uma vez

Esperança sem esperança permitida
Uma oportunidade com rendições!