De solidões milenares

Astros não choram, não imploram.

Brilham solitários nesses espaços

cercados pela escuridão.

Refletem as luzes do esquecimento,

mantendo órbitas em movimento,

em existências quase sempre latentes.

Admirados em alguns instantes,

adorados, por estarem distantes...

desconhecidos, são inexistentes.

Astros não oram, não incorporam.

Morrem no breu, sem laços,

perdidos na imensidão.

SATURNO
Enviado por SATURNO em 23/06/2017
Código do texto: T6035688
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