De solidões milenares
Astros não choram, não imploram.
Brilham solitários nesses espaços
cercados pela escuridão.
Refletem as luzes do esquecimento,
mantendo órbitas em movimento,
em existências quase sempre latentes.
Admirados em alguns instantes,
adorados, por estarem distantes...
desconhecidos, são inexistentes.
Astros não oram, não incorporam.
Morrem no breu, sem laços,
perdidos na imensidão.