Noites

Embriaguei-me de vinho e cigarros,

Em encontros em lugares secretos,

Onde o som se misturava a gemidos e grilos,

E uma mulher com notas a serem tocadas.

Afoguei-me na paixão que ardia,

Entre beijos e toques que se fundiam,

No compasso das melodias proibidas,

E no desejo que se expandia.

Cada gole de vinho era como um suspiro,

Cada cigarro aceso trazia um devaneio,

Em um mundo onde o prazer era o fio condutor,

E o êxtase se encontrava no encontro verdadeiro.

Mas no meio da embriaguez e do prazer,

Percebi que a felicidade era efêmera,

E que a verdadeira harmonia estava em renascer,

Em buscar conexões mais profundas e sinceras.

Assim, deixei para trás as sombras da noite,

Em busca de uma luz mais autêntica e plena,

Onde os sentimentos são reais e sem açoite,

E a música que ecoa é a da alma serena.