Não destino, desatino
Lira única a sacudir o colchão,
U que se encaixa na cabeça,
Santo travestido de besta,
Luta entre o sim e o não,
Calos canaviais,
Algum santo que por mim reza,
Freando a fresa, e a cabeça gira,
Mato doido, cannabiais...
Hóstia que em mim padece,
Engolida a seco,
Vagando pelos becos
Para jamais chegar na casa
Ó pratos sujos do pó de uma era,
Rumando a um não destino,
Resto de vida, desatino...
E eu aqui. Pra quê?
TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 08/08/2017
Código do texto: T6077318
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.