A culpa não é do Aedes Aegypti

Um bichinho pequeninho de hábito diurno

Dono de uma picada indolor

Bichinho de aparência efêmera

Mas de beijo devastador.

Após alguns dias de seu carinho

O corpo está moído

O estomago parece ser de náufragos

A cabeça cheia de zumbido

Os olhos doem, parecem conter areia

A pele uma braseira.

O homem sofre com a dengue, chikungunya

Zika, febre amarela

Mas a culpa não é do Aedes aegypti

É das pessoas por não ter

Resguardo com a saúde, e de não se precaver

E ainda são desprovidos da educação de meio ambiente

Acham que são vítimas do mosquito

Que a própria população, seus criadouros insistem manter.

Maryane Ribeiro
Enviado por Maryane Ribeiro em 16/08/2017
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