Procura incessante... oecr
O que dizem de meus atos
Por te procurar.
Mesmo perdendo o compasso
Não vou a procura abandonar.
Minha incessante busca
Faz-me sonhar.
E o que tanto procuro
Sei que vou encontrar.
Quando a dor se dispersar
Quando a noite certa chegar
Quando o infinito eu alcançar
Estou certo que vou te encontrar
Como estrelas brilhando em paz,
Eu te espero.
Mesmo que tentem me parar.
Mesmo não sabendo se virais.
Sigo meu caminho
Como a um soldado do destino.
Procurando aqui ou acolá.
Em ruas e esquinas ou numa mesa de bar.
O que procuro não é irreal,
Apesar de viver num mundo irracional.
Sou um simples mortal,
Mas quero dividir com você o meu lençol.
Sigo nessa busca incessante,
Não quero ser um simples coadjuvante.
Quero viver o papel principal.
Apesar de só ter a ilusão do carnaval.
Com a alegria de sextas-feiras,
Sigo te procurando em qualquer dia.
Apesar de sempre sentir
A tristeza das segundas-feiras.
Sem saber onde estais,
Procuro pelo seu ideal.
E sei que sem você,
Sou um navio abandonado no cais.
Assim caminho por estradas e caminhos
Tentando unir nossos destinos.
Concentrado em meus passos,
Sinto a ilusão de uma abraço.
Mas eu sou o que sou.
E o que sou?
Sou a porta aberta.
O coração aquecido.
A estrela no infinito.
Esperando você chegar...