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 Senti-te
O respirar ofegante
Corpo paralisado sobre o linho
No momento que anunciei me
Ganhei-te
Em portas abertas
E entrei em ti
Tua cintura pélvica
O ílio, o ísquio e o púbis  
Cansei-me e suguei te
E ainda sedenta
Como uma fera esfomeada
Esfregaste a tua seda
No meu corpo cheio de antenas
Como quem pede um pouco mais.

    Leandro Ferreira Braga



Curtindo a tua memória
Hoje relembro nas ruas
Vendo fêmeas seminuas
Que vivi tempos de glória...
   Jacó Filho




Embalada no teu tango eu sigo
Louca, desvairada
Nos Andes encimo
No frio da geada espero ainda ver-te
Quente, rijo
Sentir ainda o pulsar da tua verga
É minha inspiração
Motivo do meu esperar
Meu riso.
  Lilith Vega

  Para minha poesia... Até já amor... (T6161206)

Se tens que ir, mesmo triste, não te detenho
Sei que tens longe daqui muito a fazer
Ah, meu amado! Sê o meu amanhecer
Que mesmo ao demorar-se...
Sei que ainda o tenho
Desde já, só pra receber-te...
Eu me atenho
No meu coração só sinto teu ser
Na alma tua lembrança a me comprazer...
Com todo o amor por ti eu me sustenho...
Quando voltares ... doces frutos terás!
Tantos aromas de essências sutis
Hão de inebriar-te! Poesia em mim lerás!
Espero indócil teus braços viris
Quando aqui eu te vir enfim, verás
Quanto me esmerei pra te fazer feliz!
  Esther Lessa



Trepa-me,   No chão.  Na parede
Na pia,  Tapa minha boca
Pois um uivo em minha boca inicia
Cobre-me de palavras de baixo calão
Cala-me, Orvalha-me,   De pura seiva
De saliva e tesão.
  Lilith Vega

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