Ao acaso;

De todos os lugares em que estive e em todos os becos que freqüentei sempre desejando o pior de mim, para esquecer tudo que fui e os pedaços que perdi. Uma jornada para a autodestruição, onde o ego é um velho amigo a segurar sua mão. A verdadeira busca pela redenção começando em um velho copo.

O ontem nunca lhe pareceu tão enevoando como nesses dias de glória, ha fé e há também um punhado de algumas mágoas, aquelas que disfarçamos e inventamos que não nos atingem, o orgulho como um amante recorrente oferecendo seu abraço para as noites de fim de julho.

O amor como ouro, vendido e pago e nunca haverá novamente o que me faça sentir os sentimentos de tempos atrás, mas também não haverá luta, não haverá resistência, porque eu teria morrido em mil camas antes de entregar mais de mim.

Há sempre alguns finais, finais felizes, finais estáveis, finais ao acaso, finais para sempre...

... Que irremediavelmente sempre terminam.

Vini Miranda
Enviado por Vini Miranda em 04/08/2011
Reeditado em 10/01/2012
Código do texto: T3139219
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