QUANDO EU ERA UM BARDO POETA LOUCO...
Cantei por essa vida adentro, por esse mundo afora, cantei como um louco, como um poeta, como um bardo perdido afogado na noite, embriagado pelas estrelas, cantei como um profeta que viveu uma era distante de suas profecias. Cantei e toquei meu violão e minha gaita como um louco onde alguns me entenderam e muitos nem me ouviram, foram dias e foram noites de imenso prazer e profundo desatino, desencanto... calei meu pranto, minha dor, calei meu peito, só não calei o meu amor... calou-se minha gaita, calou-se meu violão, mas não calou-se ainda meu sofrido coração...
ROBERTO BRAZA
23/07/2014
00:01h
(Meia noite e um minuto)