Minha pombinha-galega

*Elias Alves Aranha

A pomba-galega costariquenha,

Quis também ser brasileira,

Em são paulo pomba-dourada,

No litoral sul é pomba-pocaçu,

No mato grosso veio fezer morada,

Pomba-santa-cruz, pomba-verdadeira,

Pomba-legítima, pomba-mineira,

Pomba-do-ar , pomba-gemedeira.

As vezes fico admirando,

Com um binóculo observando,

Desde o alto da cabeça bem acabado pescoço,

Aqui ela é o meu encanto é um colosso!

De plumagem cinza-azulado,

A nuca de reflexos metálizados.

Manto e peito da cor do vinho.

Então me ponho a compor versinhos.

Pombinha de beleza rara.

Penas da cauda pardo-claras.

Vem da orla da mata pousar no meu quintal,

Com um rápido movimento lateral,

Movendo-se na terra sobretudo,

Com passinhos rápidos miúdos,

Para a cabeça a cada passo dado,

A fim de que as cercanias seja melhor obsrvada.

Após o macho encontrar a fêmea e galar,

Sai do campo para me visitar,

Em locais bem visível primeiro,

Pousa no alto do meu cajueiro,

Vem quase sempre solitária ou com o seu par,

Na sombra das árvores do quintal vem alimentar,

Numa bacia de politileno banha-se bastante,

Enquanto registro esse raro flagrante.

Da granívora e frugívora se alimenta

Dos frutos caídos extrai sementes em fendas.

Se outro aproxima o machos briga em disputa acirrada,

Durante o cortejo ele faz reverências à sua amada.

Em todo o brasil ela está presente

Aqui é minha visita constantemente,

Vem sempre comer o cereal que deixo para ela,

Como a prudente ave quero encantar minha pombinha-bela.

Elias Aranha
Enviado por Elias Aranha em 28/10/2014
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