A Colheita

A meia noite vejo

Um velho rindo hediondamente

Dos pecados, que ferozmente,

Brincavam à gracejos

Um riso de quem sabe e nada fala,

Antes se cala por mero capricho

De colher o que é de seu exijo.

A alma morta que no chão se espalha.

E de minha janela via

Que aquele velho ia e vinha,

E amotinava para si

O joio, que com fartura, brotava.

Deyvid Medeiros
Enviado por Deyvid Medeiros em 28/05/2016
Código do texto: T5649797
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.