O SOL

Para que curvaste

no beiral da ventana

e pelo chão se arraste?

É por seres luz soberana

querendo luzir meu verso?

O meu poetar está sem gana

A alegria na alegria submerso

E estou quieto, de carraspana

Deixe-me a sós, no breu inconfesso

Fica-te por aí na ilusão mundana...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Agosto de 2017 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 14/08/2017
Reeditado em 30/10/2019
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