Pequenina

Às vezes com plangor,

Doce néctar saciando o colibri

Apesar dos pesares

Vive e sobrevive de amor

Nesse deserto mar aberto

Enfim navega teu barco

Remadas firmes avante

Espere um instante

Chegou!

Você consigo mesma

Do jeito que gosta de ser

E assim viver

Pássaro livre

Do jardim uma bela flor

Sorriso menina

É você pequenina.

Nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera,

mas nunca o teu riso, porque então morreria.

(Pablo Neruda)

James Assaf
Enviado por James Assaf em 29/10/2014
Reeditado em 29/10/2014
Código do texto: T5016572
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.