Afetos Superficiais

Passam como o vento, passam...

As amizade temporãs.

Passam como o vento, passam...

Os anos de risadas vãs.

Passam como tudo que vai um dia

Afeto perdido no forte orgulho

Semeado no peito, preenchido de ira.

Passam sem deixar vestígios

De horas perdidas pra tão densa alegria

Momentos de amor, paz e união.

Passam como tudo que é superficial

E hora parecia verdadeiro,

Mas era falso e passageiro

Aquilo que no peito nunca foi real.

Passam... Que até em uma data querida

Tanto tédio explica o que se foi num olhar.

Tanta falta então implica

No morrer dessa poesia o eterno se orgulhar.

Mari Corsou
Enviado por Mari Corsou em 29/07/2015
Reeditado em 23/11/2017
Código do texto: T5327869
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