Afetos Superficiais
Passam como o vento, passam...
As amizade temporãs.
Passam como o vento, passam...
Os anos de risadas vãs.
Passam como tudo que vai um dia
Afeto perdido no forte orgulho
Semeado no peito, preenchido de ira.
Passam sem deixar vestígios
De horas perdidas pra tão densa alegria
Momentos de amor, paz e união.
Passam como tudo que é superficial
E hora parecia verdadeiro,
Mas era falso e passageiro
Aquilo que no peito nunca foi real.
Passam... Que até em uma data querida
Tanto tédio explica o que se foi num olhar.
Tanta falta então implica
No morrer dessa poesia o eterno se orgulhar.