Galhos de Inverno

Vem se puderes, sentar nesse jardim, comigo

Mesmo que amigo, posso lhe escrever

Coisas que goste de ler

O tempo passa, a vida tem sua graça, por graça Dele

Se chover, te cubro

Se o sol for forte, te protejo

Se o café for amargo, adoço

Se a vida for dura, risos

Parece que não tenho que fazer

Ficando aqui só a escrever

Mas, sempre é bom para que seja aos outros, que agrade e amenize um pouco a lida do ser humano

As nuvens passam em sua caminhada de quase nada

O relógio marca 24 horas

Para todos,

A prioridade é nós que escolhemos

Mas, não me aprazo em galanteios vãs, isso seria debochar

Dá própria essência que nos pede aceno com palavras modestas

Mas, de um tom superior.

Beijaria sua mão, se assim permitisse, como o combinado.

Mas, não me peça para fazer um ato apenas, beijaria as duas

As mesmas que acenam, ou que chamam

Para uma conversa, amena, usando a voz

Dizendo o que sente, como a semente, que quieta, germina nas flores ao lado do banco.

Scrittore
Enviado por Scrittore em 30/08/2016
Reeditado em 09/10/2017
Código do texto: T5745157
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