Galhos de Inverno
Vem se puderes, sentar nesse jardim, comigo
Mesmo que amigo, posso lhe escrever
Coisas que goste de ler
O tempo passa, a vida tem sua graça, por graça Dele
Se chover, te cubro
Se o sol for forte, te protejo
Se o café for amargo, adoço
Se a vida for dura, risos
Parece que não tenho que fazer
Ficando aqui só a escrever
Mas, sempre é bom para que seja aos outros, que agrade e amenize um pouco a lida do ser humano
As nuvens passam em sua caminhada de quase nada
O relógio marca 24 horas
Para todos,
A prioridade é nós que escolhemos
Mas, não me aprazo em galanteios vãs, isso seria debochar
Dá própria essência que nos pede aceno com palavras modestas
Mas, de um tom superior.
Beijaria sua mão, se assim permitisse, como o combinado.
Mas, não me peça para fazer um ato apenas, beijaria as duas
As mesmas que acenam, ou que chamam
Para uma conversa, amena, usando a voz
Dizendo o que sente, como a semente, que quieta, germina nas flores ao lado do banco.