O MUNDO É DELA...

Como ela vive seus sonhos encantados

Nesse mundo que ninguém compreende?

Como domina reinos que não se entende,

Construindo seus castelos tão delicados?

Seria: alma livre em caminhos inexplorados

Desde o início até quando a mente ascende?

Ela desvenda as línguas que não se aprende

Dizendo-se a rir os adjetivos de seus pecados.

Ela é um inesperado trovão em céu vazio

É a coragem que o medo teme ao desafio

E um receio para que fica em cada despedida...

E se um dia, em fúria, a vida lhe disser: não!

Não deixe a lágrima lhe cair da face, em vão

Pois, seu nome é verso que se faz: paz à Ira.

À amiga Zaíra.