MEU ALENTO!

Meu Alento

Dos meus olhos minhas contravenções

Os sensores do coração sempre em alerta

Foge dos cães que latem

De fininhos sem chamar atenção.

Já faz parte do meu viver

Nos palcos as minhas canções

Nos planos as minhas emoções

Do encontro da minha paixão.

Mas pronto pra soltar a voz

Trancado em minha cela

Sou um maestro destro

Sou um soldado estro.

Pra saciar minha sede

Só preciso de amor

To dominado

Faz parte da minha vida

To condenado

Há um dia morrer de amor

Exalado pelo cheiro da flor

A emoção do coração.

Ajoelho-me pra rezar

Peço paz e liberdade

Peço amor e amizade

E teu coração para amar.

Meus pulmões saem de cadência

Ta dominada, to dominado

Assumo a irreverência

Pela paixão do meu alento.

Escrito em 04 de abril de 2012, por Orlando Oliveira.