Carta amarela

Onde será que estás agora

O que do meu coração saiu-se em letra

Perdurou em linhas traçadas, margens borradas

O pequeno rabisco que pus na gaveta.

Era um enfeite tão meu

O que tinha era seu

O amor que senti e não quis te contar.

Foi um simples rascunho

Do meu próprio punho

Uma poesia velha, em folha amarela

Que não quis entregar.

Evelyn Dias
Enviado por Evelyn Dias em 20/08/2012
Código do texto: T3840778
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