SEDE!
Sede!
Quero o nome da rosa... Ametista
Quero tua ousadia, tua alegria.
Quero a muda, outra vida, você.
A mudança, o fogo feito labaredas.
Que queima corpos enquanto se banham.
Em cachoeiras, feito chuva de champanhe.
De límpidas águas, no sol da espera.
As circunstâncias dos contrastes
Da mata verde, com o azul do lago.
Rendo-me mediante condição.
A última dança nesse salão
Ainda havia muitas valsas
Chegou de última hora
Chegou sorrindo e perguntou.
Ta rindo de mim?
Não rindo pra você.
Pois ter você quem dera!
Tua voz é para mim melodia
Teu sim é poesia, teu não é implosão.
Feita placa de pare e siga
Livre estar verde para amar
Pare obrigado esperar.
Com o poder de girar o mundo ou fazer o mundo parar.
Em cada olhar o mundo sai do lugar
E quanto mais fico longe aumenta a vontade de chegar,
por que ainda é primavera e ter você quem dera.
Pra minha cede matar.
Escrito em 24/10/2012, por Orlando Oliveira.