Longínquo horizonte

Você era minha
Quando te encontrei sozinha
Mas se minha você era
Numa passada era
Nem esperança nem espera
Você mudou de esfera
Minha cratera fogo gera
Porque o que era já era.

Minha mente era escrava
Da fantasia que eu mergulhava
Mas se você quiser que eu conte
Eu só lembro do horizonte
Horizonte que estava longe
Como o mundo está de um monge
Tão longe que nunca chegou
Por não ser como eu sou.

Eu sonhava tanto
Em dividir meu canto
Mas o canto que eu quis morar
Você não quis cantar
Por isso eu resolvi
Ficar mesmo por aqui
Até edifiquei meu teto
E recebo dele afeto.

Mas se você quiser voltar
Vê se deixa pra outro dia
Pois estou em um lugar
Sentindo o que eu não sentia
O sonho que eu tive com você
Era pura utopia
E agora o que eu tenho que fazer
É me satisfazer com o que eu não me satisfazia.

E por mais que eu esqueça
Nem tudo sai da minha cabeça
Aquela aula de matemática
Tão piegas e sistemática
Ainda não acabou
E não é como eu sou
Mas se eu quiser voar
Vou ter que me adaptar.

Marcelo Garbine (Mingau Ácido) – @mingauacido – mingauacido.com.br

Crônicas - Humor - Poesias - Letras de música -
Dicas gramaticais - Vídeos - Áudios - Downloads


Pessoal, por gentileza, quem gosta do meu trabalho pode curtir a minha página no Facebook, clicando neste link.

Se você quiser conhecer o meu site, é só clicar aqui.

Se você quiser seguir-me no Twitter, pode clicar aqui.

Se você quiser adicionar-me ao seu Facebook, pode clicar aqui.