MARYVILHOSA MULHER DO BANQUINHO

Tuas delícias fazem-me igual aos deuses

Beijar-te os lábios é o torpor ardendo em lascividade

Quando trepamos não sobram palavrões em nossas bocas

Transbordamos luxúria exaltando devoção

Ócio sexual

Nosso quarto grita

No som dos atritos do nosso trêmulo leito o cheiro das flores são odores vadios

Seu corpo arde em chamas

As gotículas da sua língua levam-me do céu ao inferno

Prefiro o inferno!

E lhe digo:

“Superamos deuses e demônios”

Seu corpo amalbençoou-me

Bem-aventurados banquinhos do Zona Sul

Bem dita SEXta-feira dos 8 dos 8 infinitos

Desde então sou atordoado de infames pensamentos sujos

Seu malicioso sorriso é minha heroína

Preciso de doses cavalares

Sou todo feito de abstinências

Porque, talvez perguntes.

Não sei

Mas é assim

Tu és meu vinho

Meu sol e riso

Desejo-te mais que ao ar

Não há nada mais estúpido e ignóbil que não estar em você

Somos fusões de eternas paixões

Impunemente a cruz vê-me liberto

És delícia e encanto

Meu presente de Vênus

Vós me julgastes sem pudor

E graças a sua ausência do mesmo trepamos como os deuses devassos fodiam as ninfas sedentas

Somos puras magias imundas de infinitas maldades e possibilidades

Somos orgias gregas

Somos deuses do sexo

Não há limites pra nós

E isso é tudo!