AMPLEXO

Força acompanhada, compartilhada.

Alimento da estrada que nos leva a liga

Movimentos de corpos em comum

Medo do não controle de saborear

A boca enquanto peitos se juntam

Fazer valer o tempo entre as bocas

Se o tempo é a favor dos mistérios

Da cura pra saborear canções

Canções em braços luzentes

Ou o perfume da mais bela constelação.

O calor dos redemoinhos dos sonhos

Derreto-me de encanto e anestesio

O desejo de não só o amplexo e sim o beijo

Que em noite estreladas, no alto da serra.

O amor se fez presente em aventura...

O último amplexo, o inspirador dessa hora.

Desses versos, dessa vida disfarçada.

Dos olhos alheios, inexplicáveis do prazer...

Da humanidade que cala sua voz

E se rende a esperança de mais um amplexo.

Escrito em 06 de dezembro de 2014, por Orlando Oliveira.