VIDE
Nada valho...
Sou um tonel de carvalho,
e você, o vinho.
Incólume, sozinho,
seu amor adentra em mim.
Ganha corpo, valoriza,
e, no frescor da brisa,
evade para um cristal qualquer.
Me deixa frágil, desgastado,
para, finalmente,
ser, por outros, degustado.