Nada escapa dos devaneios vividos

Nada escapa dos devaneios vividos

nas noites de claras doces evidências

nem mesmo o cruel interior confuso

anestesiado, se salva dessa desordem.

Contaminado, procede potencialmente

como se fosse bicho preso, enjaulado

no seu barco náufrago, não se revela

não cabe, pensamentos adormecidos.

Insensibilizados pelo poder mostrado ao léu

invoca esperança sem amparo preciso, legal

distorce a necessidade do encontro à vida

atropela o inconsciente na ânsia de se mostrar

“senhor” dono de um corpo inominado.

Abominando sentimento íntimo

desperta aceso, o gosto apurado

da vontade extrapolado no coração.

O sonho devoto visa esperança

no dia seguinte, as idéias á vida

tornam os olhos luz, do mexido coração.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 29/08/2015
Código do texto: T5363302
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