CHAMA DA PAIXÃO
Ainda que eu fosse, ávido impávido,
Aguçado do prazer na paixão do desejo,
Transcendentais nas minhas memórias,
Adentrando os mistérios das estrelas,
Por um simples e infantil contato.
Eu desafiando dragões.
Rastreado sem tornozeleira.
Cuspindo fogo entre as narinas.
Restaria à vontade e a inércia;
Alimentando a esperança.
E desfrutando o momento;
Sonhos e filmes rebobinados.
Da paixão que falou mais forte.
Coração acelerava;
Enquanto lá fora a chuva caia.
As pernas tremiam
E o adeus chegava.
Sorria uns, outro chorava
Nessa hora a vela se acendia,
Simbolizando a chama da paixão.
Escrito por Orlando Oliveira, em 06 de janeiro de 2017