Último suspiro do imortal amor...

Há, ainda, uma sombra, um resquício...

Vagas lembranças de um brilho apagado.

Tanta dor, tanta ilusão... puro desperdício.

Um amor que tornou meus dias nublados.

Revestido de tola ilusão,

Mergulhado em ardente paixão,

Trágico amor de perdição...

Dilacerou meu frágil coração.

De imortal, tornou-se profano e fugaz,

Destruindo os sonhos que cultivei.

Mas o antídoto tem nome: Nunca mais!

Nunca mais terás o amor que eu te dei.

Em seu último suspiro, num pranto desesperado,

O amor que me habitava disse que jamais voltaria.

Entre lágrimas e poemas foi dolorosamente sepultado...

Tudo o que restou foi arrependimento, tristeza e cinzas.

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 23/04/2017
Código do texto: T5979150
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