MÃE - Poesia Nº 39 do meu 5º livro "Resgate"

Pelo filho ausente chora mansinho,

Sente estar sem as asas para voar,

Seus braços sem doar-lhe carinho,

Ela, sempre para ele, põe-se a orar!

Cheirando as roupas, vem a tristeza,

Se admirar fotos, viram recordações.

Olhando a sua cadeira vazia na mesa:

Estaria ele..., fazendo boas refeições?

Nunca suportaria que frio passasse,

Ou dor, por mais leve que a sentisse,

Nem uma lágrima dele, derramasse,

Ou privações que seu peito partisse!

Mas quando ele liga que está vindo,

Dormir nesta noite? Não se permite!

Sorrisos do coração _ vão se abrindo,

E a sua emoção não tem mais limite!

Quando de frente para ela, aparece,

Dá-lhe um abraço forte e demorado,

Do tempo que os isolou, se esquece,

Na alma, sente seu amor redobrado!

E quando essa saudade vira alegria,

Num choro de puro contentamento,

A paixão de mãe floresce de magia,

Não se iguala a nada, tal momento!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 06/06/2017
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