Mãe

Ô mãe querida,

De tanto brilho me enfeitastes

És mais amor do que carne

Desde o Princípio do ventre estavas comigo

Até mesmo na falta de imaginação do ser.

Acompanhaste meus passos pelo sereno, protegendo-me a feição, e aparando prantos mútuos.

De tanta sabedoria me encantou

Sua fala mansa me apenou,

Me fez teu pequenino eterno e ao mesmo verso um homem maduro.

Ô mãe querida,

Quem te fez para mim, se tu me fizestes?

Como não há um criador, que programou teus âmbitos, escolheu-te à todos?

Ô mãe querida,

Quem não conhece, não é completo

Toda força te honrarei

E a cada tropeço, clamo perdão

abençoe-me com sua abrangente integridade.

Nossa ligação está naquele cordão, que separara nosso corpo

E o que sentimos prende a alma em um paraíso cheio de amor.