6.603-SABER QUERER - Versos psico-filosóficos-literários nº 6.603 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil Dueto à HIÂNCIA de Eli Chagas/BH/MG/Brasil

6.603-SABER QUERER

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Versos psico-filosóficos-literários nº 6.603

Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

Dueto à HIÂNCIA de Eli Chagas/BH/MG/Brasil

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Quantas metamorfoses, os brilhantes

não tiveram de passar para alcançar

seus esplêndidos brilhos faiscantes?

O que sela o querer é o saber sofrer!

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A consequência de cada ato patenteia

na Grande Síntese, o Amor à Verdade;

Sabedoria que escuta, cala e nada receia

quando contemporiza a pura Liberdade.

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Qualquer sofrimento tem seu tempo durável!

A semente da energia sai da treva à procura

da linguagem própria, profunda e agradável,

após incubação no seio da terra escura.

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A Esperança ilumina a paciência da Natureza,

no espetáculo único da esfera do que se espera,

do real Ideal Superior Criador, com certeza.

Não há mal absoluto no verso do Universo.

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A enorme significância da falta do Sujeito

tem plausível explicação no convívio diário;

com adocicado fruto deste poema eleito,

na pulsar extraordinário que sela o ato e o fato

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Belo Horizonte, 02 de novembro de 2017.

http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/6161831

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HIÂNCIA

Se prevalece o que pulsa, determina e sela

Inviabilizando o que subjetiva, contemporiza e nivela

A conjunção de fato e ato desalinha e enovela

Em emaranhado incógnito a vida se revela

A energia compulsiva transgride e desespera

No frágil adiado que agoniza em espera

Em corpo e alma se manifesta tal quimera

Coreografia de gemido e dor no espetáculo do quisera

O espírito de poesia em tragédia se desvela

Num transe equivocado onde o sujeito se sequela

Ato findo de amor empalidecido destempera

Inconfidência, dor. Liberdade do bem dizer,

amor: a vida (em parte) se regenera.

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Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 04/11/2017
Reeditado em 07/11/2017
Código do texto: T6161831
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