Simplesmente São Paulo

Escutando Noite Ilustrada

Na Avenida Paulista

Entre uma garoa fina

Em desalinho, veio enfim a poesia.

Olhando São Paulo

No alto se vê uma paisagem

Repleta de selvas de pedras

Entre um mosaico de pessoas

De várias tribos e etnias.

São Paulo, terra de grandes

Poetas e sambistas

Como Adoniram Barbosa com o seu Trem das Onze.

Na Avenida São João, imagino fantasiamente

O imenso resplendor da força que teve

Os bandeirantes para desbravar

Esta terra numa Paulicéia desvairada

Da minha mente.

Paulicéia desvairada, que dizimou

Os nativos primitivos da terra paulista

Ou paulistana, para quem querer entender.

Veio o “café” com os imigrantes italianos,

Bairros nasceram e continuam na mente

Dos libertinos e fascinantes poetas

Da Moca, da Freguesia do Ó, do Bexiga,

Do Braz e da Liberdade oriental influência.

Escutando Noite Ilustrada

Na Avenida Paulista

Entre uma garoa fina

Em desalinho, veio enfim a poesia.

São Paulo palco da revolução

Da poesia...

São Paulo uma verdadeira capital

Entre o bem e o mal

Da modernidade feita pelo tempo e a vida.

Cidade grande,

Estado soberano

De grande diversidade.

Simplesmente São Paulo.

Onde nasce o Tietê é vida,

Mas quando o vê entre a marginal

Paulista é morte.

O futebol é a alegria

De corinthianos, de tricolores,

De palmeirenses e por fim dos santistas...

Escutando Noite Ilustrada

Na Avenida Paulista

Entre uma garoa fina

Em desalinho, veio enfim a poesia.

(Rodrigo Octavio Pereira de Andrade – 06/01/08)

Cabo Frio/RJ

Rodrigo Poeta
Enviado por Rodrigo Poeta em 12/01/2013
Código do texto: T4081033
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